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Escola laica e democrática
Sobre a tal “doutrinação
marxista” que grupos de direita dizem existir no Brasil, lembrei-me do tempo em
que estudei na Universidade Carlos, na então Tchecoslováquia, de 1989 a 1992.
Aulas de marxismo-leninismo
O Estado comunista não era laico, pois possuía uma doutrina oficial de Estado, o marxismo-leninismo, disciplina obrigatória nas universidades.
Deixei o país sem conhecer um estudante tcheco ou eslovaco que defendesse o regime. A realidade se impôs aos dogmas. A insatisfação dos tchecoslovacos com a falta de liberdade e com a estagnação econômica do país era generalizada.
O regime caiu em novembro de 1989, a democracia foi restabelecida, o país dividiu-se pacificamente em dois, República Tcheca e Eslováquia.
O Estado comunista não era laico, pois possuía uma doutrina oficial de Estado, o marxismo-leninismo, disciplina obrigatória nas universidades.
Deixei o país sem conhecer um estudante tcheco ou eslovaco que defendesse o regime. A realidade se impôs aos dogmas. A insatisfação dos tchecoslovacos com a falta de liberdade e com a estagnação econômica do país era generalizada.
O regime caiu em novembro de 1989, a democracia foi restabelecida, o país dividiu-se pacificamente em dois, República Tcheca e Eslováquia.
Ambos entraram na União
Europeia, integrando-se à paisagem política predominante na Europa, com um
forte partido democrático-liberal se alternando no poder com um forte partido
socialdemocrata.
A “doutrinação marxista”
no Brasil
Se a tal “doutrinação marxista” nas universidades brasileiras fizesse efeito, o vencedor da última eleição teria sido o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, que obteve 0,58%.
Se a tal “doutrinação marxista” nas universidades brasileiras fizesse efeito, o vencedor da última eleição teria sido o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, que obteve 0,58%.
Como se sabe, vários diretores da ANDES são vinculados ao PSOL e ao PSTU, de extrema-esquerda.
Acho que a escola deve ser democrática, laica, crítica e pluralista, na qual os professores possam expressar suas convicções políticas e até partidárias.
Acho que a escola deve ser democrática, laica, crítica e pluralista, na qual os professores possam expressar suas convicções políticas e até partidárias.
Pluralismo
Como também devem
propiciar aos seus alunos o conhecimento da pluralidade das correntes de
opinião existentes na sociedade e deixar ao livre arbítrio dos estudantes suas
escolhas partidárias.
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