Crise de
representatividade dos sindicatos?
A edição de 14/07 do jornal
Agora São Paulo traz uma importante reportagem, assinada pelos meus colegas de
redação Fernanda Brigatti e Clayton Castelani:
“Sindicato tem fila para
barrar taxa em salário
O prazo final
para barrar o desconto de uma contribuição levou uma pequena multidão ao
Sitraemfa (...), localizado no Tatuapé, zona leste da capital. (...)
O orientador socioeducativo Adalberto Vieira, 35 anos, levou duas horas para chegar ao início da fila.
‘É um absurdo passar por essa situação para evitar um desconto no salário que irá para um sindicato que não faz nada por nós", reclamou.’”
O orientador socioeducativo Adalberto Vieira, 35 anos, levou duas horas para chegar ao início da fila.
‘É um absurdo passar por essa situação para evitar um desconto no salário que irá para um sindicato que não faz nada por nós", reclamou.’”
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https://www.agora.uol.com.br/…/1974651-sindicato-tem-fila-p…
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Há uma
crise de representatividade na maioria dos sindicatos? Quais as causas? A
instrumentalização político-partidária seria uma delas?
Acho os
sindicatos ainda uma importante ferramenta de defesa dos interesses econômicos
dos assalariados. Os erros dos líderes sindicais não podem ser confundidos com
a importância do papel da instituição. Não se pode jogar o bebê junto com a
água suja da banheira.
Defendo
que os trabalhadores fortaleçam seus órgãos de representação com contribuições
voluntárias, superando o sindicalismo para-oficial controlado pelo Ministério
do Trabalho, herança do Estado Novo (1937-1945), de inspiração na Itália
fascista de Mussolini.
Penso
que, se a ação de uma diretoria não está boa, os associados devem atuar para
melhorá-la e/ou realizar eleições e mudar os dirigentes. Devem buscar também
democratização e transparência de suas estruturas.